A atuação de coletivos ativistas de torcedores nas ruas e estádios de São Paulo
Palavras-chave:
Esportivo, Ativismo, PolíticaResumo
Este artigo aborda três coletivos ativistas de torcedores de futebol da cidade de São Paulo. Seu objetivo é analisar a forma eles como se apropriam e ressignificam as suas duas principais arenas de atuação fora do mundo virtual: as ruas e os estádios de futebol. Para tanto, apoia-se em observações feitas em marchas, passeatas, protestos de rua e outras atividades por eles realizadas durante os anos de 2021 e 2022. Também se apoia em entrevistas individuais e em grupo com integrantes desses coletivos. Entre outras coisas, conclui que o ativismo dos coletivos pesquisados constitui uma forma de resistência a um quotidiano opressor e representa uma forma distinta de ocupar o espaço urbano.
Downloads
Referências
Blanc, E. (2004). Barcelona 2004: el fascismo postmoderno. Athenea Digital. 5, pp. 1-30.
Bourdieu, P. (2019). Questões de sociologia. Petrópolis: Vozes.
Bray, M. (2017). Antifa: el manual antifascista. Madrid: Capitán Swing.
Campos, F. (2014). Arquiteturas da exclusão: Apontamentos para a inquietação com o conforto. En F. Campos & D. Alfonsi (Eds.). Futebol objeto das ciências humana. (pp. 349-364). São Paulo: Leya.
Damatta, R. (1997). Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6 ed. Rio de Janeiro: Rocco.
Gaskell, G. (2004) Entrevistas individuais e grupais. En M. Bauer & G. W. Gaskell. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. (pp. 64-89). Petrópolis: Vozes.
Goffman, E. (2003). As representações do eu na vida cotidiana. 11 ed. Petrópolis: Vozes.
Hollanda, B. B. B. (2009). O clube como vontade e representação: o jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 7 Letras.
Jásper, J. (2016). Protesto: uma introdução aos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Zahar.
Latour, B. (2012). Reagregando o social: uma introdução à teoria Ator-Rede. Salvador: EDUFBA; São Paulo: EDUSC.
Laplantine, F. (2005). Aprender a antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.
Lopes, F. T. P. (2021). Corpo, cultura e esporte: raízes históricas e filosóficas da concepção sociocultural de corpo e sua relevância para a compreensão das práticas dos torcedores organizados de futebol. Arquivos em Movimento. 17, pp. 136-149.
Lopes, F. T. P. (2019). Violência no futebol: ideologia na construção de um problema social. Curitiba: CRV.
Lopes, F. T. P; Hollanda, B. B. B. (2018). “Ódio eterno ao futebol moderno”: poder, dominação e resistência nas arquibancadas dos estádios de São Paulo. Tempo. 24(2), pp. 207-232. DOI: https://doi.org/10.1590/TEM-1980-542X2018v240202
Mascarenhas, G. (2014). Entradas e bandeiras: a conquista do Brasil pelo futebol. Rio de Janeiro: Eduerj.
Rojo, L. M. (2016). Occupy: la dinámica espacial del discurso en los movimientos globales de protesta. Discurso & Sociedad. 10(4) pp. 610-639.
Thompson, J. B. (2000). Ideologia e cultura moderna: teoria social e crítica na era dos meios de comunicação de massa. 4 ed. Petrópolis: Vozes.
Thompson, J. B. (1998). A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 8 ed. Petrópolis: Vozes.
Totten, M. (2015). Sport activism and political praxis within Sankt Pauli fan subculture. Soccer & Society. 16(4), pp. 453-468. DOI: https://doi.org/10.1080/14660970.2014.882828
Zaramella, M. (2022). No gramado em que a luta o aguarda: antifascismo e a disputa pela democracia no Palmeiras. São Paulo: Autonomia Literária.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Felipe Tavares Paes Lopes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.